Florianópolis: Centro e Santo Antônio de Lisboa

FlorianópolisNa nossa última manhã em Florianópolis, numa quarta-feira de cinzas, fomos conhecer o centro histórico. A cidade estava lotada de excursões que, como nós, aproveitavam as últimas horas na ilha. Impossível conhecer tudo em poucos dias! A ilha é enorme e com infinitas opções de praias, passeios e diversão. Como pode caber tudo num lugar só? Praias, lagoas, pântanos, dunas, matas, morros… Fiquei impressionada com a diversidade e acho que qualquer um pode encontrar a sua praia por lá. Vou ter que voltar um dia, pois fiquei com a impressão de que ainda não vi nada.

Deixamos o carro em uma rua próxima ao centro e fomos caminhar. Adoro essas ruas para pedestres e lá estava uma! Qual a tradução de peatonal? Procurei um termo em português, mas não encontrei.

Florianópolis

Pena que nesse dia quase todo o comércio estava fechado, então no Mercado Público, parada obrigatória, quase nenhuma banca estava aberta.

Mercado Público de Florianópolis

De lá fomos conhecer o Palácio Cruz e Sousa, construído no século XVIII e sede do Governo do Estado até 1984. Desde 1986 abriga o Museu Histórico de Santa Catarina. O prédio é lindo, mas só conseguimos vê-lo por fora.

Palácio Cruz e Sousa

Em frente ao palácio está a Praça XV de Novembro, ponto a partir do qual a cidade surgiu. O que mais nos impressionou foi essa árvore, a Figueira Centenária. Diz-se que ela nasceu em 1871 em um jardim que existia em frente à Igreja Matriz e que foi transplantada para o seu lugar atual em 1891.

Figueira Centenária

Na hora do almoço fomos para Santo Antônio de Lisboa, umas das primeiras comunidades açorianas fundadas por imigrantes que chegaram na metade do século XVIII e o lugar na ilha que mais conserva a arquitetura e a cultura dos colonizadores.

Santo Antônio de Lisboa

Santo Antônio de LisboaSanto Antônio de Lisboa

Santo Antônio de Lisboa

Em Santo Antônio de Lisboa o cultivo de ostras e mariscos é bem desenvolvido, talvez porque o mar ali é muito tranquilo e pouco convidativo para o banho. Já que estávamos ali, não podíamos deixar passar as tais ostras. De acordo com o garçom, as ostras gratinadas com queijo eram a melhor opção para quem queria experimentar. As ostras não me agradaram muito, mas o restaurante me encantou. Ele foi construído nas ruínas de um antigo casarão, a única construção de dois pavimentos existente no norte da ilha até meados do século XX. Inclusive recebeu a visita de Dom Pedro II em 1845. O nome é Sobrado Bar e Petiscaria.  Eu recomendo! O atendimento é ótimo, os preços também e o lugar encantador. Combina muito com Santo Antônio de Lisboa.

Florianópolis

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