Phnom Penh: roteiro de um dia na capital do Camboja

Phnom Penh“A única coisa que tem pra fazer em Phnom Penh é ir aos Campos de Extermínio. Além deles, não há mais nada lá.” Ouvi uma turista dizer isso enquanto passeava pelo Mercado Noturno de Luang Prabang. Tínhamos conhecido Phnom Penh na semana anterior. Por causa de uma alteração do vôo alheia à nossa vontade, tivemos apenas um dia inteiro na cidade. Com o tempo reduzido, precisamos escolher. Não daria para fazer tudo o que queríamos. Rodamos um dia inteiro para cima e para baixo e fomos embora sem ver muita coisa que eu tinha planejado. E, bom, eu acabei tendo que tirar os Campos de Extermínio (Killing Fields) do roteiro.

Reduzir uma cidade como Phnom Penh a uma única atração significa estar com os olhos e a mente fechados ao lugar que se está conhecendo. A capital do Camboja pode não ter os templos de Angkor, mas tem muitas riquezas históricas e culturais, sem contar os ótimos hotéis e restaurantes. Se você se encantou pelo cambojanos em Siem Reap, imagine que em Phnom Penh a ternura e a gentileza das pessoas pode ser ainda maior. Parece impossível, mas é verdade. Longe das multidões de turistas, a vida é mais autêntica.

Phnom Penh

Apesar de ter um milhão e meio de habitantes, Phnom Penh tem ares de cidade pequena. A vida parece acontecer nas ruas. É lá que as pessoas comem, vendem, conversam, rezam. Há vários templos budistas espalhados pela cidade e é comum ver as pessoas fazendo suas orações ao longo do dia. Sem contar os monges que vão à cidade para visitar o locais sagrados e que estão lá turistando como você.

Templo em Phnom PenhMonges em Phnom Penh

No início do século passado, Phnom Penh era conhecida como a “Pérola da Ásia”, uma das cidades mais bonitas da Indochina Francesa. Ela sofreu muito com as guerras que afetaram a região (Segunda Guerra e Guerra do Vietnã) e principalmente durante o regime do Khmer Vermelho, quando a cidade, na época com mais de 2 milhões de habitantes, foi completamente evacuada em 17 de abril de 1975. Quatro anos depois, quando o Vietnã libertou o Camboja do Khmer Vermelho, Phnom Penh estava arrasada. Aos poucos as pessoas começaram a voltar para a cidade, mas essa reconstrução percorre um caminho lento e ainda está em curso.

Phnom Penh

Hoje, nem sempre Phnom Penh é bonita. Muitas ruas são sujas, alguns lugares fedem, falta iluminação pública e quase não há espaço para os pedestres. Ainda assim é uma cidade adorável, pois sobra gentileza. Carros, motos, bicicletas, tuk-tuks e pedestres muitas vezes dividem o mesmo espaço, mas o trânsito é bem mais amigável que o do Vietnã, por exemplo, pois há mais respeito. E, se o calor começar a incomodar, é só pegar um tuk-tuk. Por cerca de US$ 2 ele te leva de um ponto a outro da cidade (vale a pena pechinchar).

Phnom Penh

Phnom Penh

Não nos sentimos inseguros em nenhum momento, mas um motorista de tuk-tuk nos recomendou que guardássemos a câmera e não deixássemos a mochila a vista durante a corrida, pois é comum que motoqueiros arranquem a câmera das mãos dos turistas desavisados, então é melhor não vacilar.

Bom, mas afinal, o que é que tem para fazer em Phnom Penh além de ir aos Killing Fields? Eu não esgotei todas as possibilidades, mas visitei quase todas as principais atrações da cidade em um único dia, que começou cedo. Então vamos ao que interessa: o roteiro de um dia em Phnom Penh.

MUSEU DO GENOCÍDIO TUOL SLENG

Começamos o dia pela parte mais difícil. Chegar até lá foi fácil: andamos cerca de 1,5 km a pé a partir do nosso hotel.  Pela manhã as ruas estavam mais vazias e o calor ainda não nos castigava, então a caminhada foi bem tranquila. O difícil foi enfrentar a carga emocional ao visitar o Museu Tuol Sleng, uma antiga escola que foi transformada na prisão S-21 durante o governo de Pol Pot poucos meses depois de o Khmer Vermelho ter invadido Phnom Penh.

Museu Tuol Sleng

As salas de aula foram transformadas em prisões e celas de tortura e assassinato. Os prisioneiros eram fotografados e obrigados a assinar declarações falsas em que confessavam espionagens, participação na CIA e quaisquer outros motivos que servissem de desculpa para serem assassinados pelo Khmer Vermelho. Tudo era devidamente registrado, inclusive os corpos das vítimas. As fotos hoje estão em exposição no museu e são bem chocantes.

Museu Tuol Sleng

Museu Tuol Sleng

Museu Tuol Sleng

Museu Tuol Sleng

Museu Tuol Sleng

Os quatro prédios que compõem a antiga prisão foram mantidos quase intactos e ainda podemos ver as celas improvisadas que foram criadas em alguns deles. As varandas eram recobertas com arame farpado, para evitar que os presos se suicidasses pulando do prédio.

Museu Tuol Sleng

Museu Tuol Sleng

Museu Tuol Sleng

Estima-se que cerca 14.000 a 20.000 pessoas passaram pela S-21 e foram executadas. Quando o exército vietnamita descobriu a prisão, em 07/01/1979, encontraram os corpos das últimas 14 pessoas assassinadas no local. Elas foram as únicas vítimas que puderam receber um túmulo digno, na entrada do museu. Museu Tuol Sleng

As informações mais conhecidas dizem que apenas 7 ou 12 pessoas sobreviveram à prisão, mas pesquisas recentes estimam que esse número seja um pouco maior. Ao longo dos 4 anos de funcionamento da S-21, pelo menos 179 prisioneiros teriam sido liberados e 23 estariam vivas no local quando os vietnamitas chegaram.  Pelo menos dois desses sobreviventes ainda estão vivos: Bou Meng e Chum Mey. Bou Meng sobreviveu por ser um dos artistas escolhidos para pintar quadros de Pol Pot. Chum Mey era mecânico e os guardas precisavam dele para consertar as máquinas de escrever utilizadas nos interrogatórios. Os dois ainda podem ser vistos no Museu Tuol Sleng promovendo seus livros e compartilhando suas histórias. Bou Meng estava lá no dia em que visitei o museu. Um excesso de timidez, do qual agora me arrependo, me impediu de me aproximar dele, mas ver aquele senhor, uma lembrança viva dos horrores que aconteceram naquele lugar, já foi uma honra.

Bou Meng no Museu Tuol Sleng

A visita ao Museu Tuol Sleng não é agradável, mas é necessária para tentarmos entender um pouco da história recente do Camboja. A entrada custa US$ 2 e o museu fica aberto todos os dias das 8h às 11h e das 14h às 17h (os horários divergem e não há um site oficial, mas acho que nesses intervalos não há erro). WAT PHNOM Saímos com o coração apertado do Museu do Genocídio e precisávamos alimentar um pouco nossos espíritos. Um tuk-tuk nos levou ao Wat Phnom, o templo budista que deu nome à cidade. Ele está localizado no único morro de Phnom Penh, a míseros 27 metros de altitude (Wat significa templo e Phnom significa colina). O templo foi originalmente construído em 1373 e é um importante ponto de oração para os cambojanos. É um lugar de muita paz, perfeito para recarregar as energias. A entrada custa US$ 1.

Wat Phnom

Wat PhnomWat Phnom

Wat PhnomWat PhnomWat Phnom

Wat Phnom

Wat Phnom

O motorista de tuk-tuk ficou nos esperando lá embaixo e por causa disso eu acabei me esquecendo de que logo ali estava outro ponto que eu queria visitar. Era a Rua 92, que eu ouvi dizer que é uma rua elegante cheia de construções históricas imponentes, como a Biblioteca Nacional. São apenas dois quarteirões que vão da parte de trás do Wat Phnom até o Boulevard Monivong. Pelas fotos que vi, acho que vale a pena conferir.

MUSEU NACIONAL DO CAMBOJA

O Museu Nacional foi um aperitivo do que encontraríamos nos próximos dias nos templos de Angkor. Ele abriga uma enorme coleção de esculturas Khmer. O museu foi inaugurado em 1920, num prédio especialmente construído para ele. E que prédio lindo! O pátio interno é uma atração por si só. As fotografias só são permitidas na área externa (as fotos que mostram o interior do prédio foram tiradas a partir do jardim). A entrada custa US$ 5 e o museu funciona todos os dias das 8h às 17h (entrada até as 16h30).

Museu Nacional do Camboja

Museu Nacional do CambojaMuseu Nacional do Camboja

Museu Nacional do CambojaMuseu Nacional do Camboja

WAT OUNALOM

O Wat Ounalom fica pertinho do Museu Nacional e do Palácio Real, na região mais turística de Phnom Penh. Ele pode não ser o templo budista mais bonito do Camboja, mas é um dos mais importantes. Construído em 1443, ele é na verdade um complexo de 44 construções dentro de um quarteirão fechado. Nós chegamos lá meio que por acaso, através de uma de suas entradas secundárias, e ele parecia  uma pequena vila dentro da cidade. Dizem que uma de suas estupas guarda um fio da sobrancelha de Buda. Cerca de 500 monges viviam ali antes do regime de Pol Pot, mas durante o Khmer Vermelho o templo foi devastado, incluindo a Biblioteca do Instituto Budista que abrigava cerca de 30 mil títulos. Mas a sobrancelha de Buda sobreviveu e o Wat Ounalon aos poucos retomou sua função original. Hoje ele é um lugar que exala tranquilidade. O Wat Ounalom  fica aberto das 6h às 18h e a entrada é gratuita.

Wat OunalomWat Ounalom

Wat Ounalom

Wat Ounalom

Wat Ounalom

Wat OunalomWat Ounalom

Wat Ounalom

ALMOÇO EM PHNOM PENH: SISOWATH QUAY

A Sisowath Quay é uma agradável avenida com 3 km de extensão que corre ao lado do Rio Tonle Sap e começa (ou termina?) onde ele se encontra com o Rio Mekong. O calçadão à beira do rio é perfeito para caminhadas, mas na hora em que estivemos lá, por volta de meio-dia, algumas partes estavam bem vazias, então não me senti muito segura (mas eu sou muito medrosa, talvez eu não sirva de parâmetro). Do outro lado da rua já é bem movimentado e você pode aproveitar para almoçar por ali. A região é cheia de restaurantes, incluindo o famoso FCC (Foreign Correspondents Club), na Sisowath Quay, 363. Eu tinha planejado almoçar no Friends, um restaurante conhecido pelo trabalho que desenvolve com crianças de rua, mas ele estava fechado nos dia em que estivemos lá por causa de um feriado, então acabamos almoçando num restaurante qualquer pelo caminho. O Friends fica pertinho da Sisowath Quay (Rua 13, 215 – entre o Museu Nacional e o Wat Ounalom).

Sisowath Quay

Sisowath Quay

Sisowath QuayRio Tonle Sap - Phnom Penh

SOBREMESA: TOTO ICE CREAM

Ok, uma sorveteria não é bem o que a gente pode chamar de atração, mas eu vou explicar. Faz muito, muito calor em Phnom Penh. Novembro é um dos meses mais frescos e ainda assim eu quase derreti. Como eu já falei, o Museu Nacional, o Palácio Real e o Wat Ounalom ficam bem próximos uns dos outros, coisa de um ou dois quarteirões, mas uma curta caminhada já pode nos deixar de língua de fora. Então imaginem minha alegria quando avistei a Toto Homemade Ice cream and Dessert Cafe: uma casa linda, parecendo uma casinha de bonecas, sorvetes artesanais, ar-condicionado, wi-fi liberado, atendimento excepcional… Parecia o paraíso! E isso tudo com uma vista linda para o Palácio Real. O preço é um pouco alto para os padrões cambojanos (acho que a bola de sorvete custava US$ 1.5), mas nada que um turista não possa pagar sem peso na consciência. Vi que há outros endereços da Toto pela cidade e não consegui descobrir a localização exata da loja em que fomos, mas ela fica perto da entrada do Palácio, quase na esquina com a Sisowath Quay.

Toto Homemade Ice cream and Dessert CafeToto Homemade Ice cream and Dessert Cafe

Toto Homemade Ice cream and Dessert Cafe

Toto Homemade Ice cream and Dessert Cafe

PALÁCIO REAL

O Palácio Real talvez seja a principal atração de Phnom Penh. O complexo de edifícios do século XIX é ainda hoje a sede da monarquia cambojana, por isso algumas partes não são acessíveis ao público. Senti falta de um mapa do local e de mais informações sobre os prédios e templos, pois a gente fica sem saber qual a finalidade de cada um. Ainda assim, é um ótimo passeio. São vários templos e pagodas espalhadas pelo terreno, numa clara mistura de política com religião. A opulência do que vimos ali contrasta bastante com a pobreza que vimos na periferia da cidade. Uma história que, infelizmente, a gente está acostumado a ver mundo afora.

Palácio Real - Phnom Penh

Palácio Real - Phnom Penh

Palácio Real - Phnom Penh

Palácio Real - Phnom Penh

Palácio Real - Phnom PenhPalácio Real - Phnom PenhPalácio Real - Phnom Penh

Palácio Real - Phnom Penh

Palácio Real - Phnom Penh

Palácio Real - Phnom Penh

Palácio Real - Phnom Penh

Palácio Real - Phnom Penh

A entrada do Palácio Real custa US$ 6.5 e ele fica aberto diariamente das 8h às 11h e das 14h às 17h. A regras de vestuário são bem rígidas: ombros e joelhos devem estar cobertos. O engraçado é que até vi pessoas entrando de bermuda, mas ombros de fora não são tolerados. E não adianta jogar um lenço sobre os ombros, tem que ser camisa de manga. Coincidentemente, ao lado da bilheteria são vendidas camisetas para os turistas desavisados. Eu não sabia disso e quase voltei para trás com o meu lenço nos ombros, mas engoli a raiva e paguei US$ 3 na tal camiseta. Por via das dúvidas, carreguei a camiseta na mochila durante o resto da viagem, para o caso de o lenço não ser suficiente em algum outro lugar.

MONUMENTO DA INDEPENDÊNCIA

Antes de voltarmos para o hotel, quase no fim da tarde, ainda fomos riscar mais um item da lista: o Monumento da Independência, no encontro das avenidas Norodom e Sihanouk. O monumento é uma estupa, no formato da torre central de Angkor Wat, construída em 1958 para comemorar a data em que o Camboja tornou-se independente da França, em 1953. À noite, quando ganha iluminação, ele fica ainda mais bonito, mas de dia é possível aproveitar o Parque Neak Banh Teuk, que fica logo ao lado.

Parque Neak Banh Teuk

Monumento da Independência - Phnom Penh

Monumento da Independência - Phnom PenhParque Neak Banh Teuk

Parque Neak Banh Teuk

FIM DE TARDE: MASSAGEM

Depois de um dia de andanças sob muito calor, nada melhor do que uma massagem. E o Sudeste Asiático é o melhor lugar para isso. Os locais para massagens são abundantes e elas são muito baratas. Uma massagem de cerca de uma hora costuma custar menos de US$ 10. Nós fizemos nossas massagens no nosso hotel, o Tea House (falei sobre ele no post  sobre Hospedagem no Sudeste Asiático), mas há vários spas em Phnom Penh. Um bem recomendado é o Seeing Hands Massage, cujos massagistas são cegos.

JANTAR EM PHNOM PENH: RESTAURANTE MALIS

Para fechar o dia, falta ainda um bom jantar. Como tivemos pouco tempo em Phnom Penh, não conhecemos muitos restaurantes, mas fiquei com vontade de ir a vários. É claro que queríamos experimentar a culinária cambojana, ou melhor, a culinária Khmer, como ela é conhecida. Demos uma pesquisada na internet e escolhemos o Restaurante Malis (Norodom Boulevard, 136). Fomos mal-arrumados sem muitas pretensões e quando chegamos lá vimos que era um restaurante todo chique. Nos certificamos de que aceitavam cartão de crédito (vai que o dinheiro que tínhamos na carteira não era suficiente?) e nos sentamos. Tivemos uma noite maravilhosa. O atendimento foi excelente, assim como em todos os lugares no Camboja, e a comida era bem o que queríamos: uma introdução ao tempero asiático. A conta? Incluindo bebidas, sobremesa e gorjeta nós pagamos US$ 30. É ou não é para amar?

Restaurante Malis - Phnom Penh

Restaurante Malis - Phnom Penh

Restaurante Malis - Phnom Penh

E assim foi nosso dia em Phnom Penh. Não deu tempo de ir aos Campos de Extermínio, de visitar os mercados, de fazer um passeio de barco pelo Tonle Sap, de conhecer os templos e vilarejos nos arredores da cidade, de fazer um passeio de bicicleta… A verdade é que nos apaixonamos por Phnom Penh e fomos embora de lá com tristeza. Não tenho dúvidas de que voltaremos ao Sudeste Asiático e Phnom Penh provavelmente entrará novamente no roteiro. Porque o Camboja é mais do que os templos de Angkor. :-)

28 Comments

  1. Oi, Camila, td bem? Viemos eu e minha namorada (Natalia) para Phnom Penh e estamos amando suas dicas. Ateh na Toto nós jah fomos hehehehe! Assim como vc, estamos amando a capital Cambojana e sua difícil história! Ah, aí vai o endereço da sorveteria (na verdade eh mais que uma simples sorveteria, pois tem refeições maravilhosas e inclusive barbecue no segundo piso por $9) Toto, para quem quiser ir: Preah Norodom Blvd (St: 41)
    Phnom Penh
    Cambodge

    Parabéns pelo blog, super bem feito!
    Bjs
    Fernando

    • Camila Navarro

      Que legal, Fernando! Fico feliz por saber que estão gostando de Phnom Penh! Tanta gente não gosta da cidade, mas eu realmente adorei! E a Toto não é um oásis no calorão do Camboja? =)

  2. Ola Camila. Ficarei com a familia um dia em Phnom Penh que hotel vc me indica ? Devo chegar por volta das 14:00 hs e vou embora no dia seguinte as 19:00 portanto tenho uma noite e meio dia. Pretendo na chegada no resto da tarde conhecer um pouco da historia e a noite ir num restaurante legal na SISOWATH QUAY a noite e no dia seguinte pela manha e ate incio da tarde conhecer o que nao pude conhecer na tarde anterior. Pretendo ir ver Killings Fields/Museu do Genocidio/palacio real/MONUMENTO DA
    INDEPENDÊNCIA

    /Wat Ounalon/WAT PHNOM/. Qual sequencia que vc recomenda ? A sim qual hotel/região devermos escolher para ficar ? Seu post é muito legal Parabéns.

  3. Marina Vidigal Brandileone

    Que delicia ler seu post e ter uma opinião completamente diferente da minha sobre Phnom Phen. Foi o único lugar que não me senti segura ao caminhar sozinha, talvez se o Gu tivesse ido comigo, minha opinião tivesse mudado. Sei lá, o fato é que passei muito mais tempo no hostel do que de costume. Fiquei com medo de sair na rua, olhando pra trás, bobeira total!
    Beijos

    • Marina, Phnom Penh foi nosso primeiríssimo destino na Ásia, mas mesmo assim não sentimos medo lá. Só teve um momento, no calçadão na beira do rio, que estava tão vazio que não nos sentimos à vontade, mas só por isso mesmo, porque não aconteceu nada. Bom, mas eu não estava sozinha e isso deve ter feito diferença. Adorei Siem Reap, mas ela é totalmente voltada para o turismo, né? Inclusive achei que o povo era ainda mais gentil em Phnom Penh!

  4. Ana Cláudia Sachser

    Oi Camila,

    pretendo ir para o Sudeste Asiatico somente ano que vem masss ja comecei a procurer sobre os lugares e dei de cara com seu blog, que achado!!! :D

    Teremos somente 19 dias entao estou tentando montar algo bacana. Pensei em Camboja+Laos e se der Vietna. Tailandia nem pensei pois sei q eh um pais para ser visitado somente ele rs.

    Gostei muito do seu relato e me deu mais vontade ainda de ir Phnom Penh! Voce recomendaria quantos dias la? 3? Tinha pensado em 3 em Siem Reap + 3 em Phnom e mais alguns nas praias de Sihanoukville. Dai seguir para Laos.
    Parabens pelo blog! Adorei,
    Bjs Ana

    • Ana, essa viagem tem que ser planejada com muita antecedência mesmo, pois só até a gente decidir o roteiro já vai um tempão! rsrs

      Acho que dois dias inteiros em Phnom Penh são suficientes. Era o que eu tinha panejado, mas acabei tendo só um e aí deu pra fazer o que você viu no post. Com mais um dia daria para ver o resto que eu tinha planejado com folga. Um dia a mais acho que só se você quiser fazer algum passeio fora da cidade.

      • Olá Camila. Estou indo em Março/2015 para lá. Você fez todos os passeios por conta própria ou recomenda alguma agência por lá? Terei 2 dias quase inteiros, hehehe. Obrigada! =)

  5. Leandro Cintra

    Camila, fico muito feliz de ler no seu blog que a percepção que tive no Camboja não seja exclusivamente minha.
    Voltei de lá com a mesmíssima sensação que tiveste. Pode existir povo tão amável quanto o cambojano; mais, não há.
    Também adorei Phnom Penh, e fiz um roteiro parecido com o seu (mas incluí os mercados e não fui aos templos budistas).
    No meu blog, daquipromundo.wordpress.com tem meu relato.
    Quero muito voltar para a cidade com mais tempo. Ainda que seja slow travel, só para ficar no SISOWATH QUAY. Quero conhecer os Killing Fields também.
    Amei o Camboja! Um dos lugares mais inesquecíveis em que fui.
    Ah, o trava línguas de como se pronuncia o nome foi quebrado, para mim, no balcão de check-in. Perguntei para a atendente como se pronunciava o nome e fiquei repetindo com ela… kkkkkkk

    • Leandro, a pronúncia do nome da cidade também foi uma das primeiras perguntas que fizemos em solo cambojano, assim que entramos no carro do motorista que nos levou ao hotel. :-)

  6. Flávia Vilhena

    Não vou… :(
    Infelizmente tive que tirar algumas cidades do roteiro, porque em 25 dias não dá pra conhecer tudo. Mas tenho certeza que vou me apaixonar pelo Camboja em Siem Reap e vai ser ótimo ter uma desculpa para voltar.

    • É sempre assim… Eu acabei tirando a Tailândia do meu roteiro porque faltou tempo (tive 24 dias no total), mas já voltei de lá pensando em voltar ao Sudeste Asiático!

  7. Oi, Camila. Tudo bem? :)

    Seu post foi selecionado para a #Viajosfera, do Viaje na Viagem. Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com

    Até mais e feliz ano novo,

    Natalie – Boia

  8. Milena - Viver Plenamente Pari

    Gosto tb de ter mais tempo para conhecer melhores os lugares, mas eu um dia vcs conseguiram fazer muita coisa!!!

    • Milena, como a maioria das principais atrações ficam bem próximas umas das outras, deu mesmo para fazer muita coisa. Só faltaram as mais afastadas. O dia rendeu!

  9. Janaina Helena

    Adoro o blog! Recebo em meu email e leio tudo! Parabéns! Agora vou esperar os novos posts sobre a ultima viagem! Abraços

  10. Camila, fiquei com vontade de conhecer Phnom Penh depois de ler o livro do Camboja da VAM e seu post só aumentou o desejo. Não deu para incluir a cidade quando fui à Ásia em 2011 e não vou ao Camboja dessa vez. Fica pra próxima!

  11. Carla Portilho

    Eu fiquei com muita pena de não ter incluído Phnom Pehn no roteiro, mas realmente não havia tempo – Siem Reap já ficou meio espremida! Mas o Camboja me encantou tanto que um dia com certeza eu volto…

  12. Camila, Phnom Penh me encantou primeiramente, quando menina, pelo nome :-) Achava-o misterioso, prometia ser um lugar interessantíssimo.
    Quando fizemos a trinca Bangkok-Chiang Mai-Siem Reap, não podia ficar mais tempo para terminar pela capital, mas é um excelente pretexto para voltar ao Camboja.
    Um beijo!

  13. Camila, estou apaixonada! Super super super ansiosa por todos os seus posts!

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