Sudeste Asiático: O Planejamento da Viagem

Planejamento de viagem ao Sudeste AsiáticoEu planejei durante tanto tempo minha ida para o Sudeste Asiático que chegou uma hora em que eu já estava cansada de ler sobre o assunto. Nos meses que antecederam a viagem, eu até parei de pensar nela e deixei para me empolgar novamente apenas às vésperas do embarque. Ainda bem que já estava quase tudo definido e restavam apenas alguns pequenos detalhes para serem resolvidos de última hora. Esse planejamento  excessivo não foi intencional, mas sim fruto do adiamento da data da viagem. Eu planejava viajar no início do ano, mas não foi possível e os planos ficaram para novembro. Com isso, tive muito tempo para me preparar, o que foi bom, pois uma viagem para a Ásia exige alguns cuidados extras. Nada muito complicado, mas que dependendo dos destinos nem sempre podem ser resolvidos de última hora. Mas chega de ladainha e vamos aos fatos! O post vai ficar grande, mas espero que ajude quem ainda está na fase do planejamento.

PASSAGEM AÉREA

Esse assunto me fez quebrar a cabeça durante muito tempo. Se você der a sorte de comprar uma passagem em promoção, ótimo! Só que nem todos têm a agenda flexível e conseguem aproveitar as ofertas de última hora. É o meu caso! Minhas férias são marcadas com bastante antecedência, as do Eduardo também e ainda temos que conciliar as nossas datas, o que acaba gerando um certo engessamento. Depois que nossas férias são marcadas, não é tão simples alterá-las. O jeito então é começar a pesquisar com bastante antecedência para tentar achar um preço bom.

As passagens para a Ásia partindo do Brasil geralmente são bem caras. É compreensível, afinal, estamos falando do outro lado do mundo! O bom de pesquisar com calma é que você aprende a conhecer os preços e a identificar as melhores oportunidades. Eu consultava vôos para as principais portas de entrada da região: Bangkok, Kuala Lumpur e Cingapura. Além de entrar diretamente no site das companhias aéreas, configurei alertas semanais em consolidadores como o kayak e o skyscanner. E foi assim que, 7 meses antes da viagem, consegui um preço muito bom com a Turkish Airlines, incluindo alguns dias em Istambul na ida e na volta.

A conexão nessa viagem é um fator importante. Não há vôo direto do Brasil para o Sudeste Asiático, então somos obrigados a fazer uma pausa no meio do caminho. Uma noite de sono entre dois vôos longos pode ser importante para nos ajudar a recuperar as forças, sem contar que é uma boa oportunidade para incluirmos um novo destino no roteiro. A Europa não era a melhor opção para nós, já que pegaríamos calor na Ásia e frio no meio do caminho. Pensando por esse lado, uma conexão na África seria o ideal, mas o que falou mais alto foi mesmo o preço da passagem e o frio em Istambul era um fator que sabíamos que conseguiríamos contornar. Deu certo!

ROTEIRO DE VIAGEM AO SUDESTE ASIÁTICO

Essa foi a parte mais difícil! A gente até pode ter uma idéia dos países que pretende visitar, mas quando começa a pesquisar percebe que o Sudeste Asiático é um mundo! Tem tanta, mas tanta coisa para conhecer naquele pedaço do planeta, que é fácil a gente pensar que precisa de uma vida inteira para ver tudo o que quer por lá. Mas nosso tempo é restrito e é preciso escolher. Até me decidir, eu tinha mais de 10 planilhas com diferentes combinações que envolviam Camboja, Tailândia, Mianmar, Vietnã e Laos. O que me ajudou a decidir? Nem eu sei! Foram diversos fatores, práticos e emocionais, que delinearam meu roteiro.

Não me arrisco a dar muitos palpites nos roteiros dos outros, pois essas escolhas são muito pessoais. Pode ser meio brega dizer isso, mas eu sugiro que você ouça seu coração. Se você quer muito conhecer um lugar, vá! Sempre há pessoas que amaram e outras que odiaram um lugar e a única forma de tirar suas próprias conclusões é conferindo com seus próprios olhos. No fim das contas meu roteiro ficou assim:

Dia 1    BRASIL – ISTAMBUL
Dia 2    ISTAMBUL
Dia 3    ISTAMBUL
Dia 4    ISTAMBUL – KUALA LUMPUR
Dia 5    KUALA LUMPUR – PHNOM PENH
Dia 6    PHNOM PENH
Dia 7    PHNOM PENH – SIEM REAP
Dia 8    SIEM REAP
Dia 9    SIEM REAP
Dia 10   SIEM REAP
Dia 11    SIEM REAP – LUANG PRABANG
Dia 12    LUANG PRABANG
Dia 13    LUANG PRABANG
Dia 14    LUANG PRABANG
Dia 15    LUANG PRABANG – HANÓI
Dia 16    HANÓI
Dia 17    HANÓI – HALONG BAY
Dia 18    HALONG BAY – HANÓI
Dia 19    HANÓI
Dia 20    HANÓI – KUALA LUMPUR
Dia 21    KUALA LUMPUR – ISTAMBUL
Dia 22    ISTAMBUL
Dia 23    ISTAMBUL – BRASIL

As únicas dicas que eu dou sem medo é que você tente reservar pelo menos três semanas para essa viagem, para compensar a distância viajada, e que deixe o Camboja por último. Se eu pudesse refazer minha viagem, mudaria a ordem dos destinos: começaria pelo Vietnã, seguiria para o Laos e terminaria no Camboja. A chance de os cambojanos te conquistarem é muito grande e depois de lá é bem possível que você não ache nenhum atendimento ou serviço muito bom e nenhum povo muito gentil. Não é nem justo com os outros países. ;-)

VISTOS

A maioria dos países asiáticos exige visto dos brasileiros. Há algumas exceções, como a Malásia e a Tailândia, mas de outros não dá para fugir. Felizmente, muitos países adotam o visa on arrival, um tipo de visto que pode ser obtido no momento da entrada do estrangeiro no país.

Camboja: Chegamos ao Camboja pelo aeroporto de Phnom Penh e o procedimento foi bem simples. Em um primeiro guichê, entregamos o passaporte, o formulário que recebemos ainda  no avião com o pedido de visto preenchido e uma foto 3×4*. Um funcionário em um outro guichê ia chamando os nomes dos passageiros cujos vistos estavam prontos. Como eles geralmente não conseguem falar nossos nomes direito,  também mostram o passaporte aberto na foto, assim não tem erro. Pagamos a taxa (US$ 20) e recebemos o passaporte de volta com o visto. E pronto! Super simples!

Laos: O procedimento foi similar ao do Camboja, mas um pouco mais rápido e organizado. Chegamos pelo aeroporto de Luang Prabang. Logo após o desembarque entramos numa fila. No primeiro guichê entregamos o passaporte, o formulário e uma foto 3×4*. Continuamos na fila e passamos por um segundo guichê onde pagamos a taxa (US$ 30 + US$ 1 de taxa se serviço) e recebemos o passaporte com o visto. Só não entendi essa “taxa de serviço”, mas pelo menos a sua cobrança estava bem clara em avisos.

* Rolou uma falha de comunicação e o Eduardo acabou não levando fotos suficientes para todos os vistos. Só percebemos isso durante a viagem, mas eu já sabia de casos de pessoas que chegaram sem fotos ao Laos e ao Camboja e não me preocupei. Em Phnom Pehn, nos cobraram US$ 2 pela ausência da foto. Como não tínhamos o dinheiro trocado, nem moeda local, eles mesmo disseram que poderíamos pagar em ringgit malaio, mas aí o valor já subiu para RM 10 (cerca de US$ 3). Em Luang Prabang um cartaz já avisava que seria cobrado US$ 1 de quem não apresentasse foto, pois nesse caso seria tirada cópia do passaporte.

Vietnã: O visto do Vietnã não é tão simples, mas você pode descomplicá-lo. É possível obter o visto diretamente na Embaixada do Vietnã em Brasília ou tirar o visa on arrival nos aeroportos internacionais do Vietnã. Esta é a principal diferença: o visa on arrival só vale para quem chega ao Vietnã de avião! Além disso, é preciso providenciar antecipadamente uma carta convite, mas isso é mais simples do que parece. Várias empresas oferecem esse serviço e os preços variam. Eu escolhi a Vietnam Visa Pro, simplesmente porque era a mais barata (US$ 9 por pessoa em grupos de duas ou três pessoas).

Visto VietnãIndependentemente da empresa escolhida, o procedimento será o mesmo: você preenche um formulário no site, paga a taxa e dentro de dois ou três dias recebe uma pré-aprovação do visto no e-mail. Você deve levar essa carta impressa e terá que mostrá-la já no momento do embarque para o Vietnã. Para agilizar o procedimento após o desembarque, você pode levar o formulário para o visto já preenchido também. Encontrei o formulário no site do My Vietnam Visa, outra empresa que emite a carta-convite e que tem um site bem informativo e completo.

No aeroporto de Hanói, entregamos os documentos e a foto e ficamos esperando nos chamarem, quando então pagamos a taxa (US$ 45 para uma única entrada). Levamos fotos 4×6, mas, pelo que eu vi, em nenhum dos países há muita frescura em relação ao tamanho da foto. 3×4, 4×6, 5×7… Acho que qualquer uma serve. Outro detalhe é que tanto para o visto tirado no aeroporto quanto para o feito na embaixada, é preciso saber a data correta de entrada no Vietnã, pois o visto será válido a partir da data que você informa no pedido.

CLIMA NO SUDESTE ASIÁTICO

Na hora de planejar uma viagem ao Sudeste Asiático, é bom ficar de olho na época certa. A região sofre bastante com as monções e a visita a alguns países durante o período de chuva pode não ser uma boa ideia. Só que a chuva não tem a mesma intensidade ou acontece ao mesmo tempo em toda a Ásia. Entender o clima da região é uma verdadeira arte. A Luiza acabou de publicar um post sobre o assunto no 360 Meridianos. São dois textos para ler com cuidado antes de fechar seu roteiro! Eu só posso falar do que vi em novembro/dezembro: muito, muito, muito calor no Camboja, acompanhado de chuvas esparsas (apesar de ter ido na época menos quente), calor mais brando em Luang Prabang, também com pouca chuva, e friozinho em Hanói, com direito a um céu sem nenhuma nuvem em Halong Bay.

SAÚDE

Vacinas: Esse é o assunto que exige maior antecedência no planejamento de uma viagem ao Sudeste Asiático. A única vacina exigida nessa viagem era a de Febre Amarela (acompanhada do certificado internacional), que nós já havíamos tomado há alguns anos e que toda pessoa que viaja Carteira de vacinaçãomuito tem obrigação de ter em dia, já que ela é exigida em diversas partes do mundo. Minha carteira de vacinação já estava bem completa, mas ainda assim foi preciso tomar mais algumas precauções. Eu já estava bem informada pelos posts da Mirella e da Carla, então comecei minha imunização por conta própria mais de um ano antes da viagem. Alguns meses antes, fui ao Centro de Atenção ao Viajante de Belo Horizonte para tirar as últimas dúvidas. O médico confirmou que eu já estava no caminho certo (bom trabalho, meninas!) e me deu algumas recomendações adicionais.

Em resumo, as vacinas que todos nós podemos e devemos tomar gratuitamente (viajando ou não!) são as seguintes:

  • Dupla (difteria e tétano): é válida por 10 anos e é aplicada em três doses (0, 30 e 180 dias);
  • Tríplice viral (caxumba, rubéola e sarampo): a 2ª  dose é aplicada 30 dias após a primeira. O médico me recomendou tomar mais uma dose, pois assim a imunização é mais eficaz;
  • Hepatite B: também é aplicada em três doses (0, 30 e 180 dias);
  • Febre Amarela: única dose, reaplicada a cada 10 anos.

As vacinas recomendadas para a viagem, mas que só podem ser obtidas na rede particular, são as seguintes:

  • Hepatite A: há dois tipos de vacinas, uma de duas doses e uma de três. Nós tomamos a de duas doses, que devem ser aplicadas com um intervalo mínimo de 6 meses entre elas;
  • Febre Tifoide: também há dois tipos de vacina. Eu tomei a dose única. O chato dessa vacina é que ela tem uma eficácia limitada (cerca de 2 anos) e que ainda assim pode não ser completa;
  • Vacina meningocócica C conjugada: não conseguimos tomar essa vacina, pois ela estava em falta no mercado até o momento da nossa viagem. Vários surtos de meningite foram detectados nos últimos anos em diversos países, então vale a pena ficar de olho antes de viajar.

A vacina contra gripe (H1N1 e o que mais surgir) não é gratuita para todos, mas também é recomendada. Para a gripe aviária, que ainda é bem presente nos países asiáticos, inclusive no Camboja, ainda não há a vacina. A única recomendação do médico foi que evitássemos contato com aves, já que a transmissão ainda não ocorre entre humanos.

Como não estava nos nossos planos ter contato com animais, a vacina contra raiva foi dispensada.

Água e comida: O médico também conversou comigo sobre os cuidados com a alimentação. Ele recomendou que não comêssemos alimentos crus e que bebêssemos sempre água mineral, de preferência gaseificada, pois assim é mais fácil identificar se o lacre foi rompido. Não precisamos nos preocupar muito com a água, pois as garrafas eram bem lacradas com lacres duplos. Quanto à comida, acho que acabamos relaxando um pouco. Até deixávamos as saladas de lado nos lugares de aparência meio duvidosa, mas bebemos muito suco, comemos em barraquinhas de rua e, felizmente, não tivemos nenhum problema. O remédio que ele nos prescreveu para o caso de diarreia voltou intacto.

Mosquitos: Como nosso roteiro seria basicamente urbano e não muito longo, a malária não era uma grande preocupação, mas a dengue sim, principalmente no Camboja. Sem contar diversas outras doenças que são transmitidas por mosquitos, como a encefalite japonesa. A profilaxia adotada dependerá do tempo e do estilo da viagem de cada um, por isso é recomendável consultar um médico especializado. RepelenteNo nosso caso, o médico entendeu que um bom repelente seria suficiente. O problema é que é difícil encontrar bons repentes no Brasil (não entendo isso, afinal, também temos muitos problemas com mosquitos aqui!). Os melhores são os repelentes a base de DEET (dietil-toluamida) e a concentração recomendada para nós seria entre 40% e 50%. Outra opção seriam os repelentes a base de Icaridina, que costumam ter um cheiro menos desagradável, por isso acabamos usando o Exposis, que é facilmente encontrado nas farmácias brasileiras. Levei apenas um, por causa da restrição dos líquidos na bagagem de mão, e, mesmo aplicando diariamente, foi suficiente. De qualquer forma, dei uma olhada nas farmácias locais durante a viagem e vi que era fácil achar repelentes caso o nosso acabasse. E, já que não custa, prevenir, ainda usei umas pulseirinhas de citronela enquanto estávamos no Camboja e Laos. E as janelas e portas dos quartos estavam sempre fechadas. Acho que funcionou!

Seguro-saúde: Felizmente não precisamos usar, mas eu não me arriscaria a ir sem um. A gente nunca sabe o que pode acontecer durante uma viagem e no Sudeste Asiático há certos agravantes além dos custos envolvidos no caso de um atendimento médico. A medicina em alguns países da região é bem precária e, no caso de algo mais grave, talvez você tenha que ser transferido para outro país. Então é bom contratar um seguro confiável e ler bem as cláusulas. Nós contratamos o seguro da World Nomads.

DINHEIRO

Na hora de escolher qual moeda levar para o Camboja, o Laos ou o Vietnã, prefira o dólar. Ele é bem aceito na maioria dos países e muitas vezes nem é preciso fazer conversão, pois os preços já são exibidos em dólar mesmo. Com exceção da Malásia, onde só usamos a moeda local, o dólar foi nossa principal moeda durante a viagem. Não fizemos troca de dinheiro em casas de câmbio, mas elas estão por toda parte.

Camboja: A moeda local, o Riel, é bastante desvalorizada. A menor nota é a de 1000 Riel, que vale menos de R$ 0,60. Nós não sacamos a moeda local nenhuma vez no Camboja e só vimRiel, Dong e Kipos o Riel quando o troco era menor que US$ 1, ou seja, o Riel substitui as moedas. Todos os preços são exibidos em dólar. Quando estávamos comprando os tickets para Angkor Wat vimos até mesmo uma situação engraçada. Uma turista estava pagando em Riel e parou a fila pois o caixa não tinha troco na moeda local para ela! Não vimos nenhum lugar, em Phnom Penh ou em Siem Reap, em que o dólar não era aceito. A presença do dólar no país é tão forte que é possível sacar dólares nos caixas automáticos! Na hora de sacar, é bom ficar atento às taxas de saque. A maioria dos bancos cobra uma taxa a cada saque, geralmente de US$ 4 ou US$ 5, além das taxas que a gente já paga ao nosso banco no Brasil. Descobrimos que o Canadia Bank não cobra nenhuma taxa! Nós sacamos em um Canadia Bank em Siem Reap que fica na Pi Thnou Street quase chegando na Sivatha Boulevard. No site do banco é possível conferir os outros endereços no Camboja.

Laos: A moeda local é o Kip, outra moeda bastante desvalorizada. 1000 Kip valem cerca de R$ 0,30. O dólar é amplamente aceito em Luang Prabang, mas não substituiu a moeda local como no Camboja. Ainda assim, conseguimos mesclar as duas moedas. Pagamos o hotel e o visto, por exemplo, em dólar. Os preços são exibidos em Kip, mas todos os restaurantes a que fomos aceitavam o dólar com uma boa cotação, mas o troco provavelmente virá em Kip. Eu havia lido que não era fácil encontrar caixas automáticos em Luang Prabang, mas não é verdade! Há diversos caixas automáticos espalhados pela rua principal da cidade. Nós só conseguimos sacar 1 milhão de Kip por vez (menos de R$ 300,00). Ainda bem que tudo por lá é muito barato, então o que sacamos rendeu bastante. ;-)

Vietnã: A moeda oficial do Vietnã é o dong. A conversão por lá é um pouco mais fácil, pois 1000 dong valem cerca de R$ 0,10. É só cortar 4 zeros dos preços para ter um valor aproximado em Real. Ocorre mais ou menos como no Laos e dá para mesclar o uso do dong com o dólar. Não cheguei a descobrir um banco que não cobrasse taxas na hora do saque. Às vezes a taxa é menor, mas só é possível sacar um valor muito baixo. Acabamos sacando no HSBC, que cobrava uma taxa percentual em relação ao valor sacado, mas possibilitava o saque de valores mais altos. Se alguém souber de algum banco que não cobre taxas, me avise que eu coloco a informação aqui!


Bom, é isso! Eu tive muitas dúvidas sobre esses assuntos quando comecei a planejar minha viagem, então espero que esse pequeno guia ajude a quem está na mesma situação. Minha experiência foi restrita a poucos países, mas muitas dicas podem ser aproveitadas em outros países do Sudeste Asiático. Se você tiver alguma informação para complementar ou corrigir alguma coisa que eu disse, a caixa de comentários está à disposição! :-)

Veja tudo que já foi publicado sobre o Sudeste Asiático no Viaggiando.

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50 Comments

  1. Daniela Müller

    Boa noite, Camila! Vou para a Tailândia dia 24 de novembro, quero ir direto para o Camboja e Vietnã depois retorno para curtir as praias da Tailândia. Meu retorno é dia 23. Será que daria tempo de incluir Laos no roteiro?

    • Daniela, como eu disse no post, acho difícil dar palpite no roteiro dos outros, mas já que você perguntou… rsrs Eu acho pouco tempo para os quatro países. A Tailândia sozinha poderia ocupar sua viagem toda. Eu tive só 3 semanas, então cortei a Taiândia, mas ainda assim me arrependi um pouco por ter incluído o Laos, porque só tive tempo de ir a Luang Prabang por míseros 3 dias. Isso encareceu bastante minha viagem e eu não vi tudo que queria no país. Seu eu pudesse refazer meu roteiro, cortaria o Laos e ficaria mais tempo no Camboja, incluindo uma praia. Coloque tudo numa planilha, dia a dia, considerando os horários de partida e chegada e veja se não fica muito corrido pra você. E, como eu disse lá em cima também, faça o que seu coração mandar. =)

      • Daniela Müller

        Muito obrigada! Eu ficarei 27 dias. Risquei o Laos você conseguiu tirar a minha dúvida. Estou lendo relatos interessantes do Camboja. Agora estou lendo sobre os voos.Muito obrigada pela ajuda.

  2. Boa tarde Camila
    Estou agora em fase de pesquisa para uma viagem à Tailandia e Camboja e fui dar no seu post. Muito útil e esclarecedor.
    Apenas uma duvida: o transporte entre as cidades, marcou quando ainda estava no Brasil ou marcou mesmo quando chegou ao destino? Já foi com os hoteis marcados ou decidiu quando chegou?
    Queria percorrer uma parte da Tailândia (de Bangkok até Chiang Mai, com passagem em Ayuthaya e Sukothai), mas não estou vendo forma de comprar as passagens de comboio e bus antes de lá chegar.
    Obrigada!

  3. Oi Camila,
    Estou planejando uma viagem para Laos (Luang Prabang) e Vietnã (Hanoi e Halong Bay). Você foi no final de novembro para esses lugares?
    Você recomendaria essa época? Ou acha que teria sido melhor ter ido em abril que é um pouco mais calor ou em outra época?
    Obrigada!
    Carol Akemi

    • Isso mesmo, Carol. Final de novembro e início de dezembro. E eu não iria em uma época mais quente de jeito nenhum! O calor no Sudeste Asiático não é brincadeira! Nessa época a temperatura estava bem suportável.

  4. Olá! Excelente post! Tudo muito bem explicado :) Gostaria de saber onde vocês compraram as pulseiras de citronela de de que marca. Abraços

  5. Anderson Porfírio

    Boa tarde Camila,
    A vacina contra Hepatite A é imprescindível?

    • Anderson, a única vacina imprescindível é a de febre amarela, por ser obrigatória. As demais são recomendadas, dependendo do seu roteiro e estilo de viagem.

      • Anderson Porfírio

        Entendi, obrigado!
        É que devo viajar em fev/2015, então estou exatamente no limite para tomar a primeira da HA, para dar tempo de tomar a segunda antes da viagem.

        • Anderson, os médicos costumam dizer para tomar o que der tempo, mesmo que seja apenas a primeira dose. Mas se você tomar por agora, vai dar o tempo certo para as duas sem problemas.

  6. Eduardo Papke Rocha

    Boa tarde, Camila! Interessantíssimo seu post. E pintou uma duvida: o idioma. Inglês, certo? Ou ele é apenas um “quebra galho”?

    • Pra se virar por lá é o inglês mesmo. Quem trabalha com turismo no Sudeste Asiático fala inglês, mesmo que só o básico e às vezes com o sotaque um pouco carregado.

  7. Boa tarde a todos. Ainda estou em estágio inicial de consulta de roteiros, mas como funciona o transporte entre os países (Camboja – Laos, Vietnã e Tailândia)?
    Obrigado!

    • Arthur, há fronteiras terrestres e voos entre os países. Você é quem irá decidir qual forma é a mais adequada para sua viagem. Eu preferi o avião.

      • Muito obrigado, Camila! Assim que surgirem mais dúvidas, eu irei lhe perguntar. Obrigado mesmo pelas dicas!

  8. Jackeline_e_Romulo

    Ufa, voltei aqui e já resolvi quase todos os problemas rs. Estou tão atarantada que tinha esquecido desse post (na verdade ele estava salvo em “vacinas” rs). A gente comprou essa passagem com tanta antecedência e agora estamos na correria total. Planejávamos começar a ver tudo em março, mas com a doença do Foucault ficou tudo de lado. Só tiramos o visto dos EUA até agora. Fechamos o roteiro em Bangcoc-> yagon e bagan no myanamar-> Chiang Rai (triangulo dourado) -> hanoi e halong bay -> siem reap. Consegui deixar siem reap por ultimo, como vc recomenda, mas não consegui que fosse uma quarta ou sábado na cidade =( Vou tentar ver os vistos essa semana e comprar as passagens (j´pa fiz a lista de vôos), pra poder começar a ver hotéis e passeios. Aguns são fáceis (tudo que vc postou, vou só copiar hahahaha), mas em outros, tipo chiang rai e myanmar tô perdida! rs bjs,

    • Menina, mas nós ainda estamos em março! Tá no prazo! rsrs

      O problema de Myanmar é que o país tem passado por muitas mudanças nos últimos anos, então a gente não sabe em que informações confiar! Acho que só mesmo nas de quem acabou de voltar. A Emilia foi lá há pouco tempo, talvez ela possa te ajudar!

      • Jackeline_e_Romulo

        Ai, é verdade, falta um mÊs. Mas hoje me deu um pânico quando vi tudo o que tenho que fazer ainda rs. O final de março e abril serão punks por aqui, não vou ter mt tempo pra nada e ainda falta ver toda a parte de Ny, por exemplo. Já li as postagens da Emília, vou ver se ela tem alguma indicação pra parte interna de vôos. obrigada!
        bjs

  9. Por aí e Por aqui

    Adorei o post! To pensando no sudeste asiatico pro inicio do ano que vem! Já marquei um médico pra ver a questão de vacinas. E olha, que eu nem tinha pensando nesse detalhe qdo cogitei a viagem! Obrigada, vc que me alertou!

  10. Natalia Gastão

    Post redondinho com tudo o que eu preciso!!!
    Acabei de providenciar a minha carta convite do Vietnã no Vietna Visa Pro e, apesar de atrasadíssima, vou correr atrás das vacinas na semana que vem.
    Sobre o Camboja, como já lhe disse antes, você está me deixando tããão curiosa que aumentei um dia por lá!
    Obrigada por facilitar a minha vida com esse post perfeito!! =)
    Beijão!!!

  11. Eneida Braga

    Obrigada Camila. Realmente esse post me foi super útil! Estou indo dia 2/2 para o Sudeste Asiático. Fico até 6/3. Como você disse, ouvi meu coração. De dica para outros viajantes, por ora compartilho a passagem que consegui comprar e foi BB(boa e barata) Rio-Dubai- BKK ida e volta por 1600 e tal dólares pela Emirates. Rio Dubai são “só” 13 h de voo direto e até Bangkok, mais 6 horas. Não é pra qq data, mas procurando..

    • Eneida, são só 6 horas de Dubai a Bangkok? Que beleza! Eu gastei 11 de São Paulo a Istambul e mais 10 de lá até Kuala Lumpur. Isso em contar os trajetos BH-GRU. Uma canseira, mas o destino vale o esforço! :-)

      • Eneida Braga

        São só 6 horas sim! E 3 horas de diferença no fuso. Me dava canseira de pensar nas horas de voo até lá! Descobri também que a Emirates te dá hotel se a escala for menos de 12 horas. Como na volta chego de BKK às 19:30 e voo as 7 da manhã, tenho hotel e acho que jantar.

  12. Oi, Camila. Tudo bem? :)

    Seu post foi selecionado para a #Viajosfera, do Viaje na Viagem.

    Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com

    Até mais e Feliz Natal.

    Natalie – Boia

  13. Milena -Viver Plenamente Paris

    Informações preciosas, e realmente a cultura e a burocracia é tão diferente da nossa que exige muito planejamento. Também considero muito importante os cuidados com a saúde e ter um seguro bem completo, nunca se sabe (melhor se precaver). Sobre os 3 países asiáticos (Camboja, Laos e Vietnã), realmente tudo depende realmente dos centros de interesse de cada um.

    • Milena, tenho certeza de que o sucesso da viagem foi graças ao planejamento. Não passamos por nenhum perrengue, foi uma viagem redondinha, sabe? E felizmente não precisamos usar o seguro, mas nunca viajo sem um!

  14. Mirella Matthiesen

    Que legal esse post, cheio de informações… sei bem como é esse lance de sonhar com as viagens e depois ficar cansada de ler sobre o assunto. Eu lembro que teve uma epoca eu praticamente decorava os mapas das cidades que eu ia, agora sou mais relax, me deixo levar!
    Obrigada pelo link… e vai ser muito gostoso viajar pelo Sudeste Asiatico com você! E aí, a Asia Vicia, né? :)
    bjão

  15. “A chance de os cambojanos te conquistarem é muito grande e depois de lá é bem possível que você não ache nenhum atendimento ou serviço muito bom e nenhum povo muito gentil. Não é nem justo com os outros países. ”

    Camila, super me identifiquei com isso! Volta e meia me pego pensando em voltar lá só por causa das pessoas! A minha viagem pro Camboja foi totalmente motivada por Angkor Wat, mas hoje falo de coração que o povo de lá me marcou muito mais do que as ruínas. Incrível né? Aguardo os próximos posts sobre a viagem
    abs

    • Claudio, e se eu te disser que os templos nem foram o principal motivo para eu ir ao Camboja? Eu me apaixonei pelos cambojanos antes mesmo de ir pra lá. Aprendi a admirá-los lendo sobre eles e sobre a sua triste história recente. Me arrependi por não ter seguido minha intenção inicial de passar mais tempo no país. Saímos de lá já com planos para voltar. O mais fascinante é que parece que todos se apaixonam pelos cambojanos! Há mesmo uma magia naquele lugar!

      • Carla Portilho

        Comigo também foi assim, Camila! Eu sou maluca pra ir ao Camboja desde os 17 anos, quando vi The Killing Fields (no cinema – tô ficando velha, rsrsrs…)

  16. Camila,
    Quanta coisa importante em um post só! Beleza!
    A questão do roteiro é muito pessoal mesmo: a gente dá pitaco, mas cada um sabe o que mais lhe interessa/aguenta.
    Demorei para marcar a minha entrevista no CIVES, eles estão com problema de espaço para atendimento e só há vaga para consulta 3 dias antes da minha viagem. Vou tentar na FIOCRUZ.
    Minha carteira de vacinação está cheia, por conta da viagem de 2011 e, na verdade, a dúvida é se devo tomar a vacina para febre tifoide por conta da inclusão do Laos. Camila, você conseguiu tomá-la no posto de saúde? Acho que a rede pública não tem a injetável…

    • Carla Portilho

      Lu, eu só consegui tomar a vacina contra febre tifóide na rede particular. Na época, a médica do CIVES nos recomendou essa vacina por causa do Japão…

    • Lu, tomei a vacina para febre tifoide na rede particular. Li em algum lugar esses dias que ela estava em falta no Brasil, mas não confirmei a informação.

      • Carla e Camila,
        Obrigada pelo comentários, meninas! Liguei para a Fiocruz e o agendamento da consulta lá seria para a mesma data que a do CIVES. O CDC sugere a vacina para febre tifoide para quem vai ao Laos, mas ainda não consegui saber se adianta tomá-la poucos dias antes da viagem. A vacina da febre amarela, por exemplo, deve ser tomada com 10 dias de antecedência no mínimo. Como o Laos vai ficar para a metade final da viagem, é capaz de dar tempo. #oremos
        Bjs

        • Você viaja quando, Lu?

          • 01/fevereiro!

            • Uai, se você conseguir uma informação confiável sobre a necessidade de tomar a vacina já pode tomar, né? Eu não me lembro por causa de qual país o médico disse que eu deveria tomar a vacina para febre tifóide (na verdade, eu já tinha tomado), mas ele consultou um site americano durante a consulta para verificar as incidências recentes de doenças.

              • É o que estou pensando em fazer. Só queria trocar uma palavra com um especialista antes, pois a vacina (menos a intramuscular) não parece ser muito eficaz. Vou esperar passar as festas de fim de ano e conversa com uns colegas da área. :-)

      • Alessandra Lorenzo

        Aqui em Brasília tomei na rede pública, mas foi via oral, em três doses que devem ser tomadas em dias alternados.

  17. Camila Torres

    Camila, post ótimo ! Realmente é bem complicado o planejamento pra lá.

    Torci o pé e minha viagem também terá que ser adiada, como a sua… :( Espero que eu consiga remarcar para logo, já estou totalmente imersa no assunto. Meu planejamento é Tailândia, Camboja, Malásia, Cingapura e Dubai, em 4 semanas.

    Já tinha até tirado as passagens: Brasilia – África com milhas e o resto pela Emirates. Há uns dias publiquei um post sobre esta opção, vou deixar o link aqui pra complementar suas informações: http://www.colecionandoimas.com.br/2013/12/como-ir-pra-asia-com-milhas-sem-ter-o.html

    Um abraço !

    • Eu li seu post, Camila! Depois vou atualizar o meu colocando o link! E vou ficar torcendo para que você não precise adiar sua viagem por muito tempo. :-)

  18. Carla Portilho

    Camila, fico feliz que o post sobre os cuidados com a saúde do I&V tenha sido útil! Na época eu também consultei bastante o post da Mirella e vi comentários bem úteis no VnV.

    Mas a melhor coisa mesmo foi fazer a consulta com a médica especializada – me ajudou bastante, e fiquei bem menos preocupada ao longo da viagem… Recomendo sempre a quem tiver um serviço parecido na sua própria cidade que recorra a ele antes de fazer uma viagem mais longa e/ou para um destino mais “exótico”…

    • Também gostei muito da consulta aqui em BH. Além de tirar muitas dúvidas, o médico analisou meu roteiro dia a dia, já pensando em diversas situações que poderiam ocorrer de acordo com os riscos de cada país. E ele ainda me passou telefone e email aos quais eu poderia ocorrer caso tivéssemos qualquer problema. A consulta também me deixou bem mais segura!

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